20 de dezembro de 2012
13 de dezembro de 2012
Educar...
"A educação do homem começa no
momento do seu nascimento;
antes de falar, antes de entender, já se instrui."
Rousseau ,
Jean Jacques
Por vezes, nas nossas conversas com
pais, educadores e colegas, surge uma questão que suscita diversas dúvidas e
opiniões…
Educar é difícil?!
Todos nós ao nascer, somos um diamante
em bruto, pronto a lapidar, que segundo diversos parâmetros se irá transformar
até aos últimos dias da nossa vida. A família é o primeiro contato no
desenvolvimento infantil, e é esta que determina as bases para uma estrutura
com pilares culturais e tradicionais. Neste sentido, é determinante que os pais
reflitam e procurem dar sempre o seu melhor, respeitando a individualidade sem
esquecer a necessidade de realizar atividades que desenvolvam competências
emocionais e sociais.
Deve manter, de igual forma, os laços
afetivos entre todos, ajudando a interagirem com a sociedade e a melhorarem a
sua auto-estima.
A resolução de problemas assume um
papel preponderante na educação recebida pois dependemos desta habilidade para
superar as diversas dificuldades com que nos deparamos diariamente. Os
problemas diários que surgem nos mais novos, são ultrapassados com recursos
cognitivos disponíveis transmitidos pelo núcleo familiar através de sentimentos
de autonomia e segurança emocional.
Ao falarmos em educar, este assunto
remete-nos necessariamente também para o papel da escola e respectivos
profissionais na educação de jovens. Claramente esta é uma das fases essenciais
na aquisição de conhecimentos, experiências, vivências…entre muitos outros
aspetos que a escola proporcionar mas…educar é uma função de todos e não tem
idade, local, forma ou contexto para se realizar.
O ser humano precisa de orientação e
informação ao longo da sua vida. Estes conhecimentos são adquiridos na família,
na escola, com amigos, no trabalho, ou mesmo pela curiosidade e capacidade de
entender o mundo que nos rodeia.
À medida que vamos consolidando as
bases da nossa educação, o processo de “auto-educação” assume um papel muito
importante, através da necessidade de procura/descoberta do que está registado,
sem nunca esquecer as experiências do dia-a-dia.
A
arte de educar não tem objetivos pré-definidos, cabendo a cada um (educador e
educando) adaptar-se e enquadrar-se nas necessidades emocionais, físicas e
sociais presentes neste processo. Convém ainda salientar que a educação faz
parte constantemente nas nossas rotinas e que a sua dificuldade é condicionada
pela disponibilidade de cada um em receber ou transmitir informação.
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