13 de dezembro de 2012

Educar...


"A educação do homem começa no
momento do seu nascimento;
antes de falar, antes de entender, já se instrui."
Rousseau , Jean Jacques
Por vezes, nas nossas conversas com pais, educadores e colegas, surge uma questão que suscita diversas dúvidas e opiniões…
Educar é difícil?!
Todos nós ao nascer, somos um diamante em bruto, pronto a lapidar, que segundo diversos parâmetros se irá transformar até aos últimos dias da nossa vida. A família é o primeiro contato no desenvolvimento infantil, e é esta que determina as bases para uma estrutura com pilares culturais e tradicionais. Neste sentido, é determinante que os pais reflitam e procurem dar sempre o seu melhor, respeitando a individualidade sem esquecer a necessidade de realizar atividades que desenvolvam competências emocionais e sociais.
Deve manter, de igual forma, os laços afetivos entre todos, ajudando a interagirem com a sociedade e a melhorarem a sua auto-estima.
A resolução de problemas assume um papel preponderante na educação recebida pois dependemos desta habilidade para superar as diversas dificuldades com que nos deparamos diariamente. Os problemas diários que surgem nos mais novos, são ultrapassados com recursos cognitivos disponíveis transmitidos pelo núcleo familiar através de sentimentos de autonomia e segurança emocional.
Ao falarmos em educar, este assunto remete-nos necessariamente também para o papel da escola e respectivos profissionais na educação de jovens. Claramente esta é uma das fases essenciais na aquisição de conhecimentos, experiências, vivências…entre muitos outros aspetos que a escola proporcionar mas…educar é uma função de todos e não tem idade, local, forma ou contexto para se realizar.
O ser humano precisa de orientação e informação ao longo da sua vida. Estes conhecimentos são adquiridos na família, na escola, com amigos, no trabalho, ou mesmo pela curiosidade e capacidade de entender o mundo que nos rodeia.
À medida que vamos consolidando as bases da nossa educação, o processo de “auto-educação” assume um papel muito importante, através da necessidade de procura/descoberta do que está registado, sem nunca esquecer as experiências do dia-a-dia.
A arte de educar não tem objetivos pré-definidos, cabendo a cada um (educador e educando) adaptar-se e enquadrar-se nas necessidades emocionais, físicas e sociais presentes neste processo. Convém ainda salientar que a educação faz parte constantemente nas nossas rotinas e que a sua dificuldade é condicionada pela disponibilidade de cada um em receber ou transmitir informação.